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Resumo:O dólar se desvalorizou na última sexta-feira e iniciou a semana em baixa, diante da expectativa de um corte na taxa de juros pelo Fed em junho. Os investidores estão atentos aos {ecl-227||dados de emprego}} e à fala do presidente do Fed, Jerome Powell, que podem influenciar o rumo da moeda.
Na Europa, o euro se fortaleceu após a inflação superar levemente as projeções, reduzindo a pressão por um corte de juros pelo BCE. A decisão de política monetária do banco central europeu nesta semana será crucial para o comportamento do par EUR/USD.
Enquanto isso, o ouro disparou com a fraqueza do dólar e atingiu novos recordes de 2024, rompendo níveis de resistência importantes. O metal precioso pode buscar novas altas se mantiver o suporte acima de US$2.077.
Dólar: Powell pode mudar o cenário
Após os dados fracos da última sexta-feira, o mercado aumentou as apostas de que o Fed pode reduzir a taxa de juros em junho.
Com isso, o índice do dólar (DXY) começou a semana abaixo de um suporte importante, em 103,8, indicando que a tendência de baixa pode continuar.
O DXY segue oscilando em uma faixa estreita desde 21 de fevereiro, com o nível de 103,85 sendo um ponto de inflexão. Se o índice romper o suporte de 103,7, pode acelerar as vendas do dólar.
Os níveis de Fibonacci mostram que a faixa de 103,7 - 103,9 é uma zona de suporte potencial para o DXY. Uma quebra pode levar a 103,3, seguido por 102,8 e 102,3, como suportes de curto prazo.
Apesar do índice estocástico RSI apontar condições de sobrevenda, a demanda pelo dólar segue fraca. Esta semana pode trazer eventos que podem mudar o cenário.
Na quarta-feira, os dados de emprego ADP e JOLTS, além do discurso de Powell, serão cruciais. Se os números mostrarem um mercado de trabalho forte e Powell sinalizar cautela nos cortes de juros, o DXY pode subir acima de 104.
Na sexta-feira, os dados de emprego e desemprego também serão decisivos para a tendência. Membros do Fed têm reforçado a solidez da economia americana, dando suporte ao dólar.
EUR/USD: BCE pode definir o rumo
A inflação na zona do euro ficou um pouco acima do esperado em 2,6%, dando respaldo à visão do BCE de manter a paciência na política monetária. Esta semana, o BCE deve manter a taxa de juros inalterada, mas as declarações após a decisão serão acompanhadas de perto.
O par EUR/USD enfrenta um momento decisivo após a alta do euro na semana passada. O par está próximo de uma resistência em 1,22, que se rompida pode levar a 1,23 e 1,24, como alvos de curto prazo.
O índice IFR (Índice de Força Relativa) aponta condições de sobrecompra, o que pode limitar o avanço do euro. Se o par cair abaixo de 1,21, pode buscar o suporte em 1,20, seguido por 1,19 e 1,18.
Ouro: Perspectivas de sustentação dos ganhos
Na última semana, o ouro rompeu importantes barreiras, fechando acima de US$2,040 e permanecendo fora do canal de baixa. No último dia de negociação, o metal precioso viu uma demanda acelerada, encerrando acima de US$2,080 com um aumento de quase 2% no valor diário.
Apoio veio de dados que indicam uma retração na economia dos EUA, levando o ouro a ultrapassar a linha superior do canal de baixa, num movimento técnico significativo. A semana promete dados intensos e possíveis oscilações no mercado do ouro, conforme as novas informações econômicas.
O ouro testou o pico recente de US$2,088. Um fechamento diário acima desse nível pode direcionar o metal para a faixa de US$2,100. Em eventuais recuos, o nível de US$2,077 é crítico, com o ouro podendo buscar as metas de US$2,100, US$2,110 e US$2,130, desde que se mantenha acima deste valor durante a semana.
Na região inferior, pode ser possível ver uma correção em direção a US$ 2,058 abaixo de US$ 2,077.
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