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Resumo:O banco de investimentos BR Partners pediu registro para uma oferta inicial de units (IPO, na sigla em inglês), apostando que a desintermediação financeira se aprofundará no Brasil, o que permitirá expandir seu
Por Aluisio Alves
(Reuters) - O banco de investimentos BR Partners pediu registro para uma oferta inicial de units (IPO, na sigla em inglês), apostando que a desintermediação financeira se aprofundará no Brasil, o que permitirá expandir seu negócio, inclusive com o lançamento de uma plataforma digital de investimentos.
O grupo criado em 2009 como uma boutique de assessoria para fusões e aquisições fará uma oferta apenas primária, papéis novos, cujos recursos vão para o caixa.
Segundo o prospecto preliminar da oferta, os recursos a serem captados com a oferta serão usados fortalecer a estrutura de capital e expandir a oferta de crédito.
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Presidido pelo empresário Ricardo Lacerda, o BR Partners opera como banco de investimentos desde 2013. Entre as operações mais recentes das quais participou como coordenador está a assessoria ao grupo francês Casino na reestruturação dos negócios na América Latina incluindo a compra da Éxito pelo GPA.
Com apenas 94 funcionários, o grupo teve lucro líquido de 45,4 milhões de reais no primeiro semestre, alta de 36% ante mesma etapa de 2019, com salto de 42,7% na receita com prestação de serviços. Também no comparativo anual, a rentabilidade sobre o patrimônio subiu 8 pontos percentuais, para 30,4%.
O BR Partners afirma no documento que, com as taxas de juros em mínimas históricas no Brasil e liquidez elevada em mercados globais, o mercado de fusões e de crédito estruturado e mercado de capitais devem ter períodos prolongados de crescimento.
O IPO será coordenado por BTG Pactual, Bank of America, Credit Suisse e Itaú BBA. O BR Partners pretende listar suas units -cada uma representando uma ação ordinária e duas preferenciais- no nível 2 de governança da B3.
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