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Resumo:Apesar das declarações mais moderadas do presidente Jair Bolsonaro sobre o PSL no fim de semana, a crise com o partido se mantém e o próprio presidente dá sinais de que não pretende conversar, co
Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - Apesar das declarações mais moderadas do presidente Jair Bolsonaro sobre o PSL no fim de semana, a crise com o partido se mantém e o próprio presidente dá sinais de que não pretende conversar, como pedem alguns moderados da legenda, e negocia uma saída da sigla.
Nesta segunda-feira, Bolsonaro se reuniu novamente com sua advogada, Karina Kufa, e o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga. Ambos buscam uma solução jurídica para que parte dos deputados do PSL, insatisfeitos com a condução do presidente da sigla, Luciano Bivar, possam deixar a legenda sem perder o mandato. Procurados, nenhum dos dois advogados atendeu a Reuters.
O presidente também recebeu parte dos deputados do grupo rebelde, entre eles Filipe Barros (PR) e Bia Kicis (DF), que não chegaram a conversar com a imprensa na saída. De acordo com a deputada Alê Santos (MG), o partido está ainda esperando uma resposta da direção do PSL sobre um pedido de auditoria as finanças partidárias feito na semana passada.
“Por enquanto estamos aguardando mais algumas orientações da doutora Karina e do doutor Admar”, disse a deputada à Reuters.
Um dos deputados de fora do grupo rebelde, Coronel Tadeu (SP) também foi ao Planalto tentar conversar com Bolsonaro, mas não foi recebido. Claramente incomodado, o parlamentar classificou a disputa interna como uma briga por poder e disse que em nenhum outro partido os deputados teriam permissão para agir como os parlamentares do PSL estão fazendo.
“O que está errado é a disputa de poder. Egos elevadíssimos que nunca vi na vida. Tem erro de todos os lados. Os egos estão espalhados através das redes sociais. É hora de todo mundo pegar a ponta do nariz e começar a olhar para o chão. Precisa haver um desarmamento de todos”, afirmou o parlamentar.
Tadeu reconheceu que o clima do partido não é bom e nem deve melhorar nos próximos dias.
“Não tem nenhum avanço, vamos continuar com essa história. Essa semana vai render bastante, infelizmente”, disse.
Perguntado sobre os filhos do presidente, Tadeu afirmou que são pessoas respeitáveis “mas precisam ser mais comedidos com as palavras”.
No final de semana, Carlos, o filho vereador no Rio de Janeiro que coordena as redes sociais do pai, bateu boca via Twitter com o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP).
Em sua conta, Carlos chamou Olímpio de “bobo da corte” e “canalha”. Olímpio respondeu, afirmando que os filhos do presidente se comportam como príncipes e que Carlos deveria se concentrar em ser vereador. Também o chamou de “moleque”.
O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, não descartou a saída do presidente do PSL e disse que Bolsonaro lembrou que, como um casamento, qualquer relacionamento pode chegar a um divórcio, mas que a relação do presidente com o PSL não teria chegado a esse ponto ainda.
“O que o presidente gostaria de enfocar é a preocupação que o PSL seja um partido diferente”, disse.
Segundo Rêgo Barros, não existe nenhuma agenda marcada de Bolsonaro com o presidente do partido, Luciano Bivar, ou com seus representantes.
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