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Resumo:A bolsa paulista teve uma sessão de cautela nesta sexta-feira, com agentes financeiros acompanhando a votação dos destaques da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados diante da chance de que a
Por Peter Frontini
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista teve uma sessão de cautela nesta sexta-feira, com agentes financeiros acompanhando a votação dos destaques da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados diante da chance de que a votação em segundo turno aconteça apenas em agosto.
O Ibovespa caiu 1,18%, a 103.905,99 pontos. O volume financeiro somou 16,45 bilhões de reais. Na semana, o Ibovespa cedeu 0,18%.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não adianta querer correr com a reforma da Previdência colocando em risco sua aprovação em segundo turno e que vai avaliar com os partidos as perspectivas de quórum tanto de sábado como da próxima semana, indicando que a conclusão da tramitação na Casa pode ficar para agosto.
Ele esperava inicialmente votar a matéria em dois turnos na Câmara nesta semana, mas negociações de última hora sobre destaques têm atrasado a votação, colocando em risco a intenção de encerrar antes do recesso, a partir de 18 de julho.
“O mercado está bem mais cauteloso, se antecipando bem com a questão da reforma”, afirmou Eduardo Prado, head de renda variável da RJ Investimentos, completando que acredita que mesmo com o adiamento, a reforma não deve mais ter grande influência nos preços a curto prazo.
Em Wall Street, O S&P 500 e o Dow Jones alcançaram máximas recordes, diante das elevadas expectativas de um corte de juros ainda neste mês.
DESTAQUES
- AMBEV ON caiu 2,62%. A controladora Anheuser-Busch InBev disse que não dará continuidade à oferta inicial de ações de sua unidade Ásia Pacífico na bolsa de Hong Kong, que seria o maior IPO de 2019.
- BRADESCO PN e ITAÚ UNIBANCO PN ambas perderam 1,86% e BANCO DO BRASIL ON caiu 2,26%.
- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON ganharam 0,46% e 0,64%, respectivamente. A empresa avalia deixar um programa da bolsa paulista B3 criado para atestar esforços de empresas estatais do país que buscam melhorar a governança, segundo fontes.
- MAGAZINE LUIZA subiu 0,55%, após o conselho de administração da varejista aprovar proposta de desdobramento de suas ações, na proporção de 1 para 8 ações da mesma espécie. A matéria agora será enviada para votação em assembleia geral extraordinária (AGE) da companhia.
- BRF recuou 1,12% e Marfrig fechou estável, após o encerramento das negociações para uma possível fusão de cerca de 30 bilhões de reais que criaria um dos maiores grupos de carnes do mundo, pouco mais de um mês após o início das conversas.
- CSN ON recuou 0,64%, após anúncio de expansão de um contrato de fornecimento de longo prazo de minério de ferro com a Glencore, transação que envolve pré-pagamento de 250 milhões de dólares.
- Fora do índice, MOVIDA cedeu 2,95%, após anunciar a intenção de fazer oferta pública subsequente primária e secundária de ações. Segundo o Estadão, o follow on será de 500 milhões de reais. A rival LOCALIZA perdeu 1,99%.
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