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Resumo:Os social-democratas alemães correm risco de prejudicar o governo de coalizão que integram, podendo até provocar uma crise constitucional na União Europeia, caso se oponham à indicação de Ursula von der Le
Por Joseph Nasr
BERLIM (Reuters) - Os social-democratas alemães correm risco de prejudicar o governo de coalizão que integram, podendo até provocar uma crise constitucional na União Europeia, caso se oponham à indicação de Ursula von der Leyen para presidir a Comissão Europeia, afirmou uma importante líder conservadora alemã nesta quinta-feira.
Em decisão surpreendente após uma maratona de negociações, os líderes da UE indicaram na última terça-feira o nome de Von der Leyen, atual ministra da Defesa da Alemanha e integrante do partido conservador de Merkel, para a direção da Comissão executiva. O Parlamento Europeu precisa aprovar a indicação.
Mas Merkel teve de se abster da votação que envolveu os 28 líderes nacionais da UE, já que o Partido Social-Democrata (SPD), que é parceiro de sua coalizão de governo, se opôs à nomeação de Von der Leyen.
“Se os social-democratas realmente se agarrarem a essa oposição destrutiva à candidatura de Ursula von der Leyen isso será um fardo sobre a coalizão e arrisca engatilhar uma crise constitucional na Europa”, disse Annegret Kramp-Karrenbauer, líder da União Democrata-cristã, de Merkel, a jornalistas.
A popularidade dos Social-Democratas na Alemanha vive baixa histórica na Alemanha após perdas expressivas nas eleições para o Parlamento Europeu em maio. O partido está sob pressão crescente de alguns membros para deixar a coalizão de Merkel e se reconstruir na oposição.
Ralf Stegner, vice-líder do SPD, disse à rádio Deutschlandfunk que seus colegas no Parlamento Europeu provavelmente votariam contra von der Leyen.
Von der Leyen seria a primeira mulher a liderar a poderosa Comissão, substituindo o luxemburguês Jean-Claude Juncker. A Comissão supervisiona orçamentos da UE, política comercial, e elabora projetos de lei.
Mas a decisão de Merkel de indicá-la provocou críticas na Alemanha, onde muitos dizem que o cargo devia ser do candidato líder no maior grupo político a emergir das eleições da UE.
Seria o caso do alemão Manfred Weber, do conservador Partido Popular Europeu, mas ele não tem apoio suficiente.
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