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Resumo:O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou surpreso com a "promiscuidade" nas relações entre o então juiz da Lava Jato Sergio Moro --hoje ministro da Justiça e Segurança Pública-- e os procuradores da operação, disse nest
BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou surpreso com a “promiscuidade” nas relações entre o então juiz da Lava Jato Sergio Moro --hoje ministro da Justiça e Segurança Pública-- e os procuradores da operação, disse nesta terça-feira José Roberto Batochio, um dos advogados do ex-presidente, ao sair de uma visita ao petista em Curitiba.
“Duas foram as surpresas do presidente Lula: a primeira, a rapidez com que a verdade veio à tona através desses diálogos captados e levados à publicação. Segundo, o elevadíssimo grau de promiscuidade entre quem julga e quem acusa em um mesmo processo, a desnaturar o princípio constitucional da imparcialidade do juiz”, contou.
Batochio e Cristiano Zanin, outro dos advogados do presidente, foram visitar Lula para tratar dos próximos passos da defesa, depois das reportagens do site Intercept Brasil, que mostram uma suposta colaboração entre Moro e os procuradores da Lava Jato, em especial o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol.
Segundo Zanin, a defesa ainda estuda como usará as informações publicadas pelo site, que teria recebido arquivos com troca mensagens, documentos, vídeos e fotos de uma fonte anônima.
“O material que já foi divulgado reforça integralmente o que foi dito. Já é suficiente para demonstrar que o juiz Sergio Moro não atuou como julgador equidistante, atuou como um coordenador da acusação e depois proferiu um veredito em cima de uma acusação que ele próprio ajudou a construir”, afirmou Zanin.
“Estamos fazendo essa análise. Vamos apresentar isso em juízo oportunamente, mas certamente esses fatos novos serão encartados nos processos para reforçar nossos argumentos.”
Zanin acrescentou ainda que as informações publicadas pelo Intercept devem ser acrescentadas também ao processo que a defesa move no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, que se baseia justamente na alegação da defesa de falta de imparcialidade de Moro.
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