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Resumo:O dólar fechou em alta de 1,00% contra o real nesta quarta-feira, no maior ganho diário em mais de duas semanas, em ajuste depois de três quedas consecutivas que na véspera levaram a cotação ao menor
Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em alta de 1,00% contra o real nesta quarta-feira, no maior ganho diário em mais de duas semanas, em ajuste depois de três quedas consecutivas que na véspera levaram a cotação ao menor patamar em oito semanas.
O dólar à vista terminou cotado a 3,8953 reais na venda. A alta de 1,00% é a mais intensa desde 17 de maio passado (1,62%).
Na B3, o contrato de dólar de maior liquidez valorizava-se 0,93%, para 3,9010 reais.
Uma combinação de fatores deu suporte ao dólar nesta sessão. A moeda norte-americana esboçava recuperação no exterior, também depois de dias seguidos de perdas.
No Brasil, o mercado repercutiu negativamente a suspensão, pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), de reunião realizada nesta quarta-feira para discutir parecer favorável a projeto que autoriza operações de crédito que permitiram ao governo cumprir a regra de ouro.
Durante a tarde, ruídos sobre flexibilização do tetos de gastos adicionaram ainda mais cautela e alimentaram a alta do dólar. O Ministério da Economia afirmou mais no final do dia que não excluirá investimentos do limite imposto pela regra do teto de gastos.
“Acho que essa discussão começou cedo demais. Mas, sim, todo mundo sabe que depois da Previdência a ideia é ajustar o teto de gastos”, disse um gestor em São Paulo.
Apesar da alta nesta sessão, o dólar ainda mostra fraco desempenho ante o real no mês, o que deixa a moeda brasileira entre as de melhor desempenho no mundo em maio.
Desde a máxima de 20 de maio, o dólar acumula baixa de 5,1% ante o real. E para o estrategista para América Latina do Crédit Agricole, Italo Lombardi, a divisa norte-americana tem mais espaço para cair.
“Houve claramente um 'overshooting' no dólar”, afirmou o estrategista. “Mas com os sinais agora mais 'dovish' do Fed e a melhora na relação política, não vejo como descabido o dólar testar os níveis de 3,65 reais”, completou.
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