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Resumo:O governo dos Estados Unidos está preocupado com a reforma em regras do comércio eletrônico na Índia e disse a autoridades em Nova Délhi que a política dificulta
Por Aftab Ahmed e Aditya Kalra e Nandita Bose
NOVA DÉLHI/NOVA YORK (Reuters) - O governo dos Estados Unidos está preocupado com a reforma em regras do comércio eletrônico na Índia e disse a autoridades em Nova Délhi que a política dificultará os planos de investimento da Amazon.com e do Walmart no país, disseram à Reuters três fontes familiarizadas com as conversas.
A disputa é a mais recente de uma série de protestos dos EUA contra as políticas do governo indiano que impactam companhias norte-americanas e surge num momento em que os dois países tentam resolver outras divergências comerciais.
Em 2017, os EUA apresentaram um protesto por escrito contra a decisão da Índia de limitar os preços de dispositivos médicos, contrariando interesses de companhias norte-americanas.
As regras de investimento no comércio eletrônico na Índia, que entram em vigor em 1º de fevereiro, proíbem as empresas de venderem produtos por meio de firmas em que tenham participação acionária e também as impede de fazer acordos de exclusividade com vendedores em suas plataformas.
A política veio como um banho de água fria para o Walmart, que só no ano passado investiu 16 bilhões de dólares na compra de 77 por cento do Flipkart na Índia, e também para Amazon, já que força mudanças na estrutura dos negócios no país e eleva custos operacionais.
"Há uma tendência muito forte sobre como isso deve se tornar um problema bilateral", disse uma fonte do setor familiarizada com as ideias das empresas. "Foi muito além de ser uma disputa local."
Uma fonte da indústria indiana disse que Amazon, Walmart e grupos de lobby estavam coordenando esforços com a Representação de Comércio dos EUA (USTR, na sigla em inglês) e a embaixada local para manifestar descontentamento sobre a política.
O USTR não respondeu ao pedido de comentário da Reuters, enquanto a embaixada norte-americana em Nova Délhi e a porta-voz do Ministério de Comércio da Índia, Monideepa Mukherjee, não se manifestaram.
Questionado sobre as implicações da política indiana, o porta-voz do Walmart, Greg Hitt, disse: "Nós certamente, como você pode esperar, envolvemos o governo (dos EUA) no assunto". Ele se recusou a fornecer detalhes.
Já a Amazon na Índia informou que estava comprometida em cumprir as leis locais, mas precisava de "tempo adequado para compreender" as novas regras.
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